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Rev. bras. med. fam. comunidade ; 7(24): 171-176, jul./set. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-879945

ABSTRACT

Context: Despite evidence demonstrating the benefits of understanding patients, there is a paucity of information about how physicians address psychological and social concerns of patients. No one study has been published about the incidence of crying in General/Family Practice. Objective: To know the incidence of crying in primary care/general practice, and the patients' characteristics, their reasons for encounter and their health problems. Design: A descriptive, prospective study, of one year, of three general practitioners/family physicians in Madrid, Spain. Setting: primary care (doctors' office and patients' home). Subjects: Face to face encounters with crying patients. Main outcome measure: At least one rolling tear. Results: Patients cried in 157 encounters out of a total of 18,627 giving an incidence rate of 8.4 per thousand. More frequent reasons for encounters were: feeling depressed (12.7%), social handicap (mainly social isolation/living alone) (6.4%), relationship problem with partner (5.1%) and feeling anxious (3.2%). More frequent health problems were: depressive disorder (23.6%), anxiety disorder (8.3%), cerebrovascular disease (5.1%) and loss/death of partner (3.8%). Conclusions: Crying in primary care is not uncommon. Reasons for crying cover the whole range of human problems, mainly social and psychological problems.


Contexto: Apesar de estudos que demonstram os benefícios de se compreender o paciente, há escassa informação sobre como os médicos respondem aos problemas psicológicos e sociais. Não encontramos nenhum trabalho publicado sobre a incidência de pacientes que choram. Objetivo: Conhecer a incidência do choro em Medicina Geral/de Família e as características dos pacientes, suas razões de consulta e seus problemas de saúde. Desenho: Estudo descritivo, prospectivo, com um ano de duração, por três clínicos gerais/médicos de família em Madri, Espanha. Local: Atenção Primária (consultórios médicos e casas dos pacientes). Pacientes: Encontros face a face com pacientes que choram. Parâmetro principal: Pelo menos uma lágrima derramada. Resultados: Pacientes choraram em 157 encontros de um total de 18.627, uma incidência de 8,4 por mil. Os motivos mais frequentes de consulta foram: sentir-se deprimido (12,7%), limitações sociais (principalmente, o isolamento/estar sozinho) (6,4%), problemas de relacionamento (5,1%) e sensação de ansiedade (3,2%). Os problemas de saúde mais comuns: depressão (23,6%), ansiedade (8,3%), doença cerebrovascular (5,1%) e perda/morte de um parceiro (3,8%). Conclusões: Chorar não é incomum na Atenção Primária. As razões para chorar cobrem um amplo espectro de problemas humanos, principalmente problemas sociais e psicológicos.


Contexto: A pesar de los estudios que demuestran los beneficios de comprender al paciente, hay escasa información sobre cómo los médicos responden a los problemas psicológicos y sociales. No hemos encontrado ningún trabajo publicado sobre la incidencia de pacientes que lloran. Objetivo: Conocer la incidencia del llanto en Medicina General/de Familia y las características de los pacientes, las razones de sus consultas y sus problemas de salud. Diseño: Estudio descriptivo, prospectivo, de un año de duración, realizado por tres especialistas de Medicina General/de Familia, en Madrid, España. Lugar: Atención Primaria (consultas médicas realizadas en consultorios y consultas domiciliarias). Pacientes: Encuentros "cara a cara" con pacientes que lloran. Parámetro principal: Al menos una lágrima derramada. Resultado: Lloraron pacientes en 157 encuentros de un total de 18.627, lo que resulta en una incidencia de 8,4 por mil. Las razones de consulta más frecuentes fueron: sentimiento depresivo (12,7%), limitaciones sociales (fundamentalmente, aislamiento/vivir solo) (6,4%), problemas de pareja (5,1%) y sentimiento de ansiedad (3,2%). Los problemas de salud más frecuentes fueron: depresión (23,6%), ansiedad (8,3%), enfermedad cerebrovascular (5,1%) y pérdida/muerte de la pareja (3,8%). Conclusiones: Llorar no es raro en la atención primaria. Las razones para llorar cubren el amplio campo de los problemas humanos, principalmente problemas sociales y psicológicos.


Subject(s)
Physician-Patient Relations , Primary Health Care , Crying/psychology , Family Practice
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